quinta-feira, 28 de outubro de 2010

NOTA DE REPÚDIO

Associação Beneficente e Cultural Matamba Tombenci Neto
EM DEFESA DO PATRIMÔNIO RELIGIOSO E CULTURAL DO UNZÓ TOMBENCI NETO
Av. Brasil, 485 – Alto da Conquista – Ilhéus - Bahia – Cep: 45.650.000
Tel.: (73) 8809-3958 / E-mail: matambatombencineto@yahoo.com.br

NOTA DE REPÚDIO

O Terreiro de Matamba Tombenci Neto, fundado em 1885 e situado na cidade de
Ilhéus, vem manifestar seu mais veemente repúdio aos atos de abuso de
autoridade, violência, tortura, racismo, sexismo e intolerância religiosa
praticados no último dia 23 de outubro de 2010 por um pelotão da Polícia
Militar da Bahia, que invadiu o assentamento Dom Helder Câmara, em Ilhéus.

Além de praticar uma invasão ao arrepio da lei, os policiais apontaram armas
para homens, mulheres e crianças, torturaram a coordenadora do assentamento
e sacerdotisa do candomblé (que se encontrava, ademais, incorporada com seu
orixá), atirando-a, em seguida, em uma cela onde havia homens.

O Terreiro de Matamba Tombenci Neto exige que as autoridades, em especial o
governo do Estado da Bahia, investiguem e punam exemplarmente esse crime
bárbaro, que viola todas as liberdades individuais e coletivas, civis e
religiosas, que os membros da religião do candomblé são os primeiros a
exaltar e a defender.
Ilhéus,27 de Outubro de 2010.
Mãe Ilza Mukalê
Terreiro de Matamba Tombenci Neto
Gilmario Rodrigues Santos(Marinho Rodrigues) Tata Luandenkossi
Presidente da Organização Gongombira de Cultura e Cidadania
Gilsonei Rodrigues Santos (Mestre Ney)
Presidente do Grupo Cultural Dilazenze
Gilvan Rodrigues (Tata Kagiogongo)
Presidente da Associação Beneficente e Cultural do Terreiro de Matamba Tombenci Neto

terça-feira, 26 de outubro de 2010

ILHÉUS - URGENTE



RACISMO – INTOLERÂNCIA RELIGIOSA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER – ABUSO DE AUTORIDADE-TORTURA

Sábado dia vinte e três de outubro de 2010, por volta das 14: 00 hora, um pelotão da Polícia Militar da Bahia, invadiu o assentamento D. Helder Câmara, em Ilhéus, levando a comunidade de trabalhadores e trabalhadoras rurais a viverem um momento de terror, tortura e violência racial.
Os fatos: Ao ser questionado pela coordenadora do assentamento e sacerdotisa (filha de Oxossi) Bernadete Souza, sobre a ilegalidade da presença do pelotão da polícia na área do assentamento, por ser este uma jurisdição do INCRA – Instituto Nacional e Colonização de Reforma Agrária e, portanto a polícia sem justificativa e sem mandato judicial não poderia estar ali. Menos ainda, enquadrando homens, mulheres e crianças, sob mira de metralhadoras, pistolas e fuzil, o que se constitui numa grave violação de direitos humanos. Diante deste questionamento, o comandante alegando “desacato a autoridade” autorizou que Bernadete fosse algemada para ser conduzida à delegacia. Neste momento o orixá Oxossi incorporou a sacerdotisa que algemada foi colocada e mantida pelos PMs Júlio Guedes e seu colega identificado como “Jesus”, num formigueiro onde foi atacada por milhares de formigas provocando graves lesões, enquanto os PMs gritavam que as formigas eram para “afastar satanás”. Quando os membros da comunidade tentaram se aproximar para socorrê-la um dos policiais apontou a pistola para cabeça da sacerdotisa, ameaçado que se alguém da comunidade se aproximasse ele atirava. Spray de pimenta foi atirado contra os trabalhadores. O desespero tomou conta da comunidade, crianças choravam, idosos passavam mal. Enquanto Bernadete (Oxossi) algemada, era arrastada pelos cabelos por quase 500 metros e em seguida jogada na viatura, os policiais numa clara demonstração de racismo e intolerância religiosa, gritavam “fora satanás”! Na delegacia da Polícia Civil para onde foi conduzida, Bernadete ainda incorporada bastante machucada foi colocada algemada em uma cela onde havia homens, enquanto policias riam e ironizavam que tinham chicote para afastar “satanás”, e que os Sem Terras fossem se queixar ao Governador e ao Presidente.
A delegacia foi trancada para impedir o acesso de pessoas solidarias a Bernadete, enquanto os policias regozijavam – se relatando aos presentes que lá no assentamento além dos ataques a Oxossi (incorporado em Bernadete) também empurraram Obaluaê manifestado em outro sacerdote atirando o mesmo nas maquinas de bombear água. Os policias militares registraram na delegacia que a manifestação dos orixás na sacerdotisa Bernadete se tratava de insanidade mental.
A comunidade D. Hélder Câmara exige Justiça e punição rigorosa aos culpados e conclama a todas as Organizações e pessoas comprometidas com a nossa causa.
Contra o racismo, contra a intolerância religiosa, contra a violência policial, contra a violência à mulher, pela reforma agrária e pela paz.
Projeto de Reforma Agrária D. Hélder Câmara
Ylê Axé Odé Omí Uá




ULTIMO OTAMBI DE 2010 FOI UM SUCESSO TOTAL!

SAMBADILA NÃO DEIXO NIQUEM FICAR PARADO NA FESTA DO ULTIMO PROJETO OTAMBI DE 2010






























ORQUESTRA GONGOMBIRA FEZ A FESTA TODOS OS SÁBADOS DO OTAMBI





















GRUPO NEXUS - MUITO BOM!

















GRUPO KY DANCE



GRUPO CONEXÃO DANCE

GRUPO ELITES MENINAS NO OTAMBI








OFICINA DE ARTES – PINTURA EM CAMISETAS

































EXPOSIÇÃO DO RESULTADO DA OFICINA DE GRAFFITE














Quadros pintados pelos jovens na oficina de graffite
































GALERA DA OFICINA DE GRAFFITE NA ARRUMAÇÃO DA EXPOSIÇÃO










VALEU GALERA ATE O PROXIMO ANO COM FÉ NOS NKISSI!








quarta-feira, 20 de outubro de 2010