segunda-feira, 14 de novembro de 2011

NOITE DE AUTOGRAFO DO LIVRO DO LADO DO TEMPO NO RIO DE JANEIRO

Na última sexta-feira, dia 11 de novembro, na Livraria do Museu da República (bairro do Catete na cidade do Rio de Janeiro), Mãe Hilsa Mukalê, sacerdotisa do Terreiro de Matamba Tombenci Neto, autografou seu livro Do Lado do Tempo: O Terreiro de Matamba Tombenci Neto (Histórias Contadas a Marcio Goldman). O evento fez parte da programação do Encontro “Quilombos e outros quilombos: negritude, cultura e resistência” (uma realização do Núcleo de Antropologia Simétrica (NAnSi), Instituto Nacional da Inclusão, PPGAS-Museu Nacional, UFRJ, CNPq).






Os jardins do Museu da República, sede do governo federal até a sua mudança para Brasília no início da década de 60, acostumados a sediar noites de autógrafos de intelectuais e escritores renomados, tiveram a honra de receber Mãe Hilsa Mukalê. Honra esta compartilhada por todos os presentes: familiares, alunos e professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Federal Fluminense, filhos e amigos de santo, militantes de movimentos negros políticos e culturais brasileiros e latino-americanos, além de freqüentadores do Museu, que se surpreendiam com a presença de uma mãe de santo sentada na mesa de autógrafos.



O ponto alto do evento foi quando Mãe Hilsa Mukalê emocionou a todos com belíssimas palavras. Até a ela mesma, quando, no final do discurso, agradeceu à sua mãe, D. Roxa, e a seu pai, Sr. Valentim, por tudo o que já viveu, inclusive por aquele momento, e deixou que uma lágrima escorresse de seu rosto. Foi bonito ver os aplausos efusivos e emocionados de intelectuais e pesquisadores para quem, como Mãe Hilsa costuma dizer, nunca andou “alisando os bancos da faculdade”, mas sua formação na escola da vida e do tempo, faz com que ela seja uma grande mestra para todos nós.



Um comentário:

  1. Deve ter sido linda a festa no Rio. Pena que que nao estava por lá. Mas, pelas fotos, deu para rever bons e grandes amigos. Muito bacana! Parabéns a Mãe Hilsa e à comunidade do Matamba.

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