terça-feira, 14 de novembro de 2017

Projeto Otambí promove série de atividades para o Novembro Negro

A Organização Gongombira de Cultura e Cidadania promove no Terreiro Matamba Tombenci Neto e no Espaço Cultural Dilazenze, de 18 a 20 deste mês, diversas atividades gratuitas do projeto Otambí, em alusão ao Novembro Negro, que discutirão a temática étnico-racial. As ações têm apoio financeiro do Governo do Estado, por meio do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
O projeto Otambí encerra a edição de 2017 com uma série de atividades que irá promover o debate e celebração da resistência da cultura afro-brasileira. No sábado (18), a partir das 15 horas, no Espaço Cultural Dilazenze, será realizado o “Zendembás: empoderamento do Cabelo Crespo”, com roda de conversa, oficina de turbante e penteados afro, desfile de moda, discotecagem e projeções e a Feira Criativa e Cultural da Rede Matamba, com exposições de produtos confeccionados pela comunidade e convidados. 

No domingo (19), na Avenida Brasil, em frente ao Espaço Cultural Dilazenze, a partir das 16 horas, será promovida a Mostra de Grupos de Dança de Rua, que contará com a participação de diversos grupos de dança de rua de Ilhéus. Para fechar com chave de ouro, no Dia da Consciência Negra (20), o Otambí será encerrado com shows da Orquestra Afro Gongombira de Percussão e SambaDila. O evento também acontecerá na Avenida Brasil, a partir das 19 horas, com entrada gratuita.

Marinho Rodrigues, coordenador geral do projeto Otambí, explica que o complexo cultural, do qual o Terreiro Matamba Tombenci Neto faz parte, promove atividades durante todo o ano, mas, em novembro, elas possuem um valor ainda mais significativo. “Este mês, temos o dia 20 para refletir acerca do racismo, que, ainda hoje, assola o nosso país, diante disso, a gente busca promover essas atividades para discutir e combater esse tipo de preconceito nos espaços de resistência que temos aqui. Esta é a nossa forma de democratizar o acesso às discussões sobre esse tema”, concluiu Marinho. 

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